O presidente dos EUA diz que prefere deixar um legado como um “pacificador”, em vez de um “conquistador”
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Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 24/02/25
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que quer ser lembrado pela história como um “pacificador” e reiterou seu compromisso de acabar com os conflitos militares, particularmente a crise na Ucrânia.
Ele fez os comentários para uma grande multidão na Conservative Political Action Conference (CPAC) no sábado, que se reuniu para comemorar seu primeiro mês no cargo. Trump expressou repetidamente sua intenção de acabar rapidamente com o conflito na Ucrânia, argumentando que ele tem “o poder de acabar com esta guerra” para “salvar vidas”.
“Espero que meu maior legado seja o de um pacificador, não o de um conquistador. Não quero ser um conquistador”, disse o presidente dos EUA ao público.
A declaração ecoou seu discurso de posse, quando Trump disse que queria ser lembrado como um “pacificador e unificador”, acrescentando que a força de uma nação deve ser medida pelas guerras que ela encerra ou previne, e não pelas que ela vence.
O comentário foi uma aparente referência ao seu antecessor Joe Biden, que gastou bilhões para armar Kiev e aumentou enormemente o fornecimento de armas para a Ucrânia nas últimas semanas de seu mandato.
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Trump repetidamente culpou Biden pelo conflito em andamento entre Rússia e Ucrânia, alegando que a guerra nunca teria estourado se ele tivesse permanecido no cargo. De acordo com Trump, as declarações de seu antecessor sobre Kiev potencialmente se juntar à OTAN foram uma provocação crítica que contribuiu diretamente para o conflito.
Falando na CPAC, Trump também disse que acreditava que “estamos bem perto” de um acordo sobre a Ucrânia. As observações vêm em meio a um diálogo intensificado entre EUA e Rússia focado em esforços de paz para resolver o conflito na Ucrânia.
Também no sábado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o governo Trump está focado em continuar as negociações com ambos os lados e está otimista de que um acordo de paz pode ser alcançado “esta semana”.
O desenvolvimento segue conversas de alto nível entre diplomatas dos EUA e da Rússia que ocorreram na Arábia Saudita na semana passada. A reunião, que marcou a primeira tentativa direta das duas partes de normalizar as relações após quase três anos de animosidade sob a administração Biden, focou na restauração dos laços bilaterais e na resolução do conflito na Ucrânia. As negociações excluíram notavelmente representantes ucranianos e da UE.
Tanto Moscou quanto Washington elogiaram as negociações em Riad, uma iniciativa dos presidentes russo e americano, como altamente produtivas.
RT