O Estado Islâmico deixará de respeitar o limite de centrifugadoras de enriquecimento de urânio que pode usar, podendo assim aumentar o poderio energético nuclear.
Por Jornal Clarín Brasil 05/01/2020
O governo do Irã anunciou que irá abandonar os compromissos estabelecidos em 2015 no acordo nuclear assinado com os países membros do conselho de segurança das Nações Unidas. O comunicado aconteceu neste domingo através da televisão estatal iraniana, IRIB.
O canal de comunicação cita um porta-voz do governo, que afirmou ainda que o país vai deixar de cumprir o limite de centrifugadoras de enriquecimento de urânio que pode usar, e que vão apenas passar a cumprir as necessidades de energia nuclear do país.
Os iranianos afirmaram ainda que vão continuar a cooperar com a Agência Atómica Internacional e que poderá voltar a cumprir os limites definidos no acordo assinado com países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou a Rússia se o país liderado por Donald Trump retirar as sanções contra o país e “os interesses do Irão forem garantidos”.
O comunicado não foi uma surpresa, uma vez que o Estado Islâmico já tinha dados outros passos que indicavam o afastamento do acordo. É bom salientar que os Estados Unidos, com a chegada de Donald Trump ao poder, também deixaram de cumprir as linhas do acordo.
Desde então, além de não estarem limitado na produção de energia nuclear, os Estados Unidos aplicaram várias sanções ao Irã, que têm afetado a economia do país.