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A autoajuda na literatura

Por: Andrezza Martins

Jornal Clarín Brasil/JCB – 05/02/2020 ás 07h00min

         Você já se viu num beco sem saída? Procurando uma razão para continuar a viver? Continuar a sonhar? Continuar a ter esperança? Ter algo que te motiva?
Se pararmos para pensar muitos ou todos nós já passamos por isso em algum momento da nossa vida. É triste e muito angustiante se sentir assim.

        A demora das respostas é de uma certa forma, como se você estivesse tentando sair de um poço sem fundo. Quantas em quantas vezes já perguntamos a nós mesmos ou a alguém se existe luz no fim do túnel?

        Uma coisa é certa, existe, mas essa luz às vezes demora muito para aparecer. Ter paciência, esperança e fé. Isso tudo que você tenta acreditar se torna quase impossível na prática. Todos nós se não passamos, vamos passar por uma crise existencial e esses questionamentos poderão doer profundamente com o passar dos anos e da idade que chega. Você se vê em uma situação que sente que não vai conseguir sobreviver mas é importante que você passe essa fase por mais difícil que possa parecer, você precisa pelo seu próprio bem acreditar que existe sim uma luz no fim do túnel por mais que essa luz encontra-se muito mas muito distante.

        Na literatura sempre existiu livros motivacionais. Umas das grandes escritoras que revolucionou o seu tempo foi Jane Austen com sua famosa obra “Orgulho e preconceito”. Sua obra aborda o amor de uma forma diferenciada, ela motiva não só a leitora, mas o leitor a ter primeiro “amor próprio”, fazer o que realmente deseja em sua vida ao invés de seguir “padrões” impostos pela sociedade ou sua própria família.

       Sempre existiu livros de autoajuda essa é a verdade, mas esse tipo de literatura vem ganhando mais espaço.       Com o passar dos dias e anos as pessoas estão cada vez mais sofrendo de carência, falta de amor próprio e do outro, solidão que gera um imenso vazio interior. Nenhuma literatura antiga nem as atuais tem um manual de como ser feliz em todos os campos da sua vida, mas elas podem te ajudar a abrir sua mente para o novo e sendo assim te proporciona uma nova forma de enxergar a vida.

       A humanidade está sofrendo do mal do século a “depressão”. As pessoas estão ficando realmente doentes e vendo nesse tipo de literatura uma ajuda ou talvez uma luz no fim do túnel. Temos alguns livros e eles abordam vários assuntos como: “Por que os homens amam as mulheres poderosas?” (Sherry Argov), esse livro é um ótimo e divertido manual para mulheres se tornarem poderosas para a vida. “É tempo…de relacionamentos” (Aruna Ladva), pensamentos positivos atraem pessoas boas, a retomada do amor próprio, um excelente livro para quem busca mudanças em suas vidas. “Os homens (às vezes infelizmente) sempre voltam” (Penélope Parker), se você ainda tem um fio de esperança que a pessoa que tanto gosta volte a sua vida, esse livro é perfeito pois realmente ou infelizmente, vai depender de como seu coração estará quando reencontrar quem te deixou para trás. Independente da forma como você estará uma coisa é certa, se você seguir as dicas que estão nesse livro você estará bem e assim vai aprender a parar de mendigar amor. “Quem me roubou de mim? (Pe Fábio de Melo), não consigo descrever esse livro a não ser em dizer que se realmente quer mudança de atitudes na vida e principalmente em você mesmo? Esse livro será sua tábua de salvação. “A sutil arte de ligar o foda-se” (Mark Manson), como não amar ligar o foda-se? De uma forma leve e divertida você aprende a não dar tanto valor ao que não precisa, esse livro é um divertido manual de como levar a vida de forma leve e tranquila. Todos os livros citados acima são indicados para todos que buscam um bom relacionamento com os outros, atrair pessoas realmente do bem ao seu lado e sobretudo ser essa boa pessoa para si mesmo.

      Essas literaturas da autoajuda estão crescendo e que assim seja, o que for para melhorar o outro que se propague e que todos nós consigamos na leitura realmente um empurrãozinho para sair do fundo do poço que a humanidade permeia.

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Andrezza Martins

Membro da Academia Mineira de Belas Artes

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