No Brasil, o mineiro insiste em dizer que o queijo de Minas é o melhor do mundo. Mas com essa variedade de queijos espalhados pelos países, será que o mineiro tem razão?
Por Jornal Clarín Brasil JCB – Belo Horizonte 08/03/2020 às 05h38min
O queijo vem em inúmeras variedades de estilos, sabores e texturas diferentes, mas é todo feito com o mesmo ingrediente básico que é o leite. Então, quais são as diferenças e o que pode ser feito com cada uma?
Após diversas considerações, renomados especialistas em queijos, destacaram as diferenças.
Segundo historiadores da gastrônomia, o queijo foi originalmente produzido a 5.000 anos aC, quando as famílias tinham muito leite para consumir fresco, por isso foi feito para prolongar a vida útil do leite.
Dissem que há apenas duas razões pelas quais o queijo é ingerido: primeiro, é um alimento nutricional rico em minerais proteicos, vitaminas e também gorduras para fornecer energia ao corpo; e, em segundo lugar, é ingerido porque é saboroso e um alimento delicioso.
“Existem apenas duas maneiras de como o queijo é consumido. Em primeiro lugar, o que significa que alguns tipos de queijo são colocados em uma placa e consumidos com acompanhamentos, como biscoitos, certos vegetais e frutas.
Pode-se também comer queijo de uma segunda maneira, que é consumi-lo como ingrediente em receitas alimentares, por exemplo, pratos de massa, certas sobremesas, bolos de legumes e suflês. O queijo também é usado como ingrediente em pratos de receita para dar textura e sabor a outros pratos.
Abaixo estão os diferentes tipos de queijo.
Queijos frescos
A textura desses queijos é de macia, densa, compacta a levemente calcária. O sabor é suave, delicado e cremoso. Eles podem ser consumidos como queijo, mas principalmente usados como ingrediente.
Exemplos: Mascarpone, fromage blanc, chevre e queijo cottage.
Queijo de soro de leite
Este tipo de queijo não é feito de leite, mas do soro de leite, que é o líquido aquoso obtido durante a fabricação do queijo. O soro de leite é rico em todos os componentes encontrados no leite, especialmente proteínas e minerais. A textura é úmida e um pouco granulada. O consumo não será somente diretamente comendo-o, mas ele pode tambem ser usado como ingrediente em massas dobradas, tortas e bolos.
Exemplo: Ricota
Queijos de filata de massas
A coalhada desses queijos é colocada em água muito quente e depois esticada para dar à textura do queijo uma textura de peito de frango cozido. O alongamento da coalhada também permite que o queijo derreta e doure perfeitamente.
A textura é macia a firme com aparência de peito de frango cozido e o sabor é muito suave, com acidez e salinidade muito leves. Pode ser usado em pizzas onde empresta textura ao prato.
Exemplos: mussarela, de latte e Provolone.
Queijos macios
A textura deste tipo de queijo é macia a escorrendo com pequenos orifícios. Seu sabor é suave por até três semanas, depois se torna rico e saboroso. É essencialmente um queijo que come, pois derreterá completamente se usado como ingrediente em um prato.
Exemplos: Brie e camembert.
Queijos semi-macios
A textura deste queijo é muito flexível e elástica, com pequenos orifícios. Seu sabor varia de leve a fedorento no caso de Limburger. Eles estão comendo queijos, pois o maior teor de umidade faz com que o queijo derreta até uma substância muito fina quando aquecido.
Exemplos: Havarti, Fontina e Limburger.
Queijos semiduros
Esta é uma categoria versátil, pois os queijos podem ser um queijo de comer e ingrediente. Pode ser fatiado, ralado e dá textura e sabor quando usado em pratos.
Não pode ser usado na pizza, pois estes derretem demais ou queimam rapisamente sobre a pizza. A textura é bastante firme, mas ainda flexível com “olhos” típicos e possui um sabor apetitoso rico, cremoso e agradável.
Exemplos: Gouda, Edam e Emmentaler.
Queijos duros
Tal como acontece com os queijos semi-duros, os queijos duros são versáteis e podem ser um queijo de consumo ou ingrediente. Se olharmos para os queijos disponíveis em um supermercado, fica claro que os queijos semi-duros e duros cobrem a maioria das prateleiras, e isso se deve à sua versatilidade.
A textura é bastante firme e densa, sem buracos ou aberturas. Ele quebra facilmente se uma porção é dobrada. É salgado e muitas vezes lembra avelãs.
Exemplos: Cheddar, Pecorino e Manchego
Queijos extra duros
Uma pequena categoria de queijos devido ao tempo de maturação extra-longo que poucos produtos de queijo podem pagar, pois afeta o fluxo de caixa e, portanto, devem ser vendidos a um preço alto. Textura muito firme e quebradiça, com olhos ou orifícios agora.
Pequenos cristais de aminoácido tirosina são encontrados na textura. O sabor é rico e saboroso, com tons complexos de nozes e caramelo.
Embora possa ser consumido em pequenas porções como queijo de consumo, é principalmente um ingrediente de queijo para pratos de massas e assados, que exigem sabor rico e saboroso, como frango parmesão com Romaine assado por César.
Exemplos: Parmigiano Reggiano, Grana Padano, Pecorino Romano.
Queijos azuis
O mofo azul usado nos queijos azuis é chamado Penicillium roqueforti e não deve ser confundido com penicilina, que é um grupo de antibióticos, enquanto Penicillium roqueforti é um fungo comestível comum. A textura varia de semi-suave no caso de Gorgonzola a firme no caso de Stilton.
O sabor é picante e salgado com o sabor único do fungo azul. O sabor é mais forte em queijos com mais mofo dentro do queijo. É essencialmente um queijo que come, mas pode ser usado em molhos de queijo azul, porque derrete facilmente e como ingrediente em saladas.
Exemplos: Gorgonzola, Stilton, Roquefort e Danish Blue.
Queijos de Minas são bons, mas existem muito outros, uma infinidade de texturas, consistencia se sabores que são também tão deliciosos quanto oos mineirinhos.
Apreciem sem moderação.