As mortes na Itália por coronavírus chegaram hoje a 1.016, com 188 pessoas mortas nas últimas vinte e quatro horas, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
Por Jornal Clarín Brasil/JCB – Belo Horizonte – 12/03/2020 às 18h03min
As mortes na Itália por coronavírus chegaram hoje a 1.016, com 188 pessoas mortas nas últimas vinte e quatro horas, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
Os casos positivos atuais somam 12.839, um aumento de mais de 2.000 em apenas um dia, e 1.258 pessoas foram curadas, elevando o número total de infecções desde o início da crise para 15.113.
A Lombardia é a região mais afetada, com 744 mortes e 6.896 casos positivos atualmente. Emília-Romanha segue, com 146 mortes e 1.758 casos.
Borrelli pediu aos italianos que evitassem as ruas o máximo possível para tentar conter a propagação do vírus e se referiu aos trabalhadores de fábricas no norte do país, que na quinta-feira protestaram contra uma greve para pedir ao governo que suspender temporariamente a atividade produtiva.
O executivo italiano decretou na quarta-feira o fechamento de todos os negócios em todo o país, exceto aqueles que oferecem serviços essenciais, como supermercados e farmácias, para tentar conter a propagação do vírus, decisão que estará em vigor até 25 de março.
Mas ele não ordenou o fechamento das fábricas, mas pediu às empresas que adotassem protocolos de segurança e garantissem que seus trabalhadores realizassem seu trabalho em condições sanitárias adequadas.
Borrelli disse que é essencial “manter uma distância de um metro entre as pessoas” para evitar o contágio e que, se não for possível no local de trabalho, “é aconselhável usar uma máscara”.
“É necessário manter distância, também com a família, acho que é do interesse de todos. Um pouco de prudência acho que não prejudica ninguém”, afirmou.
O chefe da Proteção Civil também pediu aos italianos que continuem doando sangue “porque é essencial salvar vidas” nesta emergência.
Em outra conferência de imprensa de Milão, o ministro da Saúde da Lombardia, Giulio Gallera, disse que o número de infecções nesta região, que não para de crescer, está colocando o sistema de saúde em dificuldades e há “um número crescente de hospitais em extrema dificuldade “