A excelência e majestade de um presidente que cuida e faz crescer o seu país faz dele um rei dentre seu povo
Por Jornal Clarín Brasil – JCB 03/08/2020
Kigali – Herman Manirareba, morador do distrito de Kamonyi, em Ruanda, escreveu ao parlamento há dois anos, solicitando uma revisão da Constituição da República e entronizando o atual presidente Paul kagame como rei daquele país, mas ainda não obteve resposta. A carta de solicitação foi enviada à câmara do deputado em 12 de maio de 2018.
Na carta assinada pelo próprio Herman, revela que a monarquia foi encerrada pelos sacerdotes missionários brancos em parceria com os colonialistas da Bélgica em 18 de janeiro de 1961 no ‘golpe de Gitarama’.
Herman revela ainda que, durante esse regime, o atual presidente do Ruanda estava no exílio em Uganda; portanto, após seu retorno do exílio, ele não deve continuar liderando como presidente, um rei, como foi estabelecido pelo rei Gihanga.
Herman compara o grande ato de parar o genocídio, heróica iniciativa e atuação de Paul Kagame, à libertação do país de Ruganzu II, que reinou de 1510 a 1543, e que expulsou invasores estrangeiros após 11 anos de ocupação do reino de Ruanda.
A razão de ser um rei de Ruanda
A imprenssa local fez uma entrevista com Manirareba , emjunho de 2020. quando ele revelou que, uma vez que o Presidente Kagame se tornasse rei, ele poderia alcançar a população (um rei é para o povo). Uma vez que ele se torna o rei, ele pode beneficiar o povo por longos anos.
Ele observou ainda que um rei poderia resolver problemas em público; assim, uma vez que ele se tornasse rei, a intermediações e burocracias das cortes terminariam.
Herman revela que, desde maio de 2018, ele ainda aguarda a resposta do parlamento. “Até agora, não recebi a resposta do parlamento, tenho esperado desde então, venho cobrando resposta, mas ainda em vão.” Ele afirma.
Ele continua dizendo que pensou em criar uma festa chamada ‘Abanyamurage’ para divulgar sua idéia mais forte que a carta. Ele acrescentou ainda que fez a ‘Declaração Online’ do partido em 22 de junho. Ele ainda está organizando os documentos e buscando assinaturas necessárias para que o assunto seja considerado.
A constituição de 2003 de Ruanda, revisada em 2015, em seu artigo 98, afirma que O presidente da República é o único líder do país. No parágrafo 3º do artigo 175, a respeito da revisão da constituição referente ao mandato do Presidente, é confirmada através de referendo após ser votada por todos os partidos no parlamento.
A História mostra que Paul Kagame é o 6º presidente a liderar Ruanda desde que o reino se transformou na república em 1961.
O último rei de Ruanda, Kigeli V, que governou o país da África Oriental por menos de um ano antes de ser forçado ao exílio, finalmente se estabelecendo nos Estados Unidos, morreu em Washington – EUA em outubro de 2016, e segundo seu site oficial. Ele tinha 80 anos ao falecer, e ainda nutria esperança de retornar ao trono de seu país.
Nascido Jean-Baptiste Ndahindurwa, o rei Kigeli chegou ao poder em 1959 e foi forçado a deixar o país no ano seguinte depois de colidir com o poder colonial belga. Em 1961, sendo assim monarquia abolida pelos invasores europeus.
