Por Angeli Rose – Jornal Clarín Brasil-JCB/Academia Mineira de Belas Artes – Belo Horizonte em 14/11/2020 às 09hs46mins
A ESTRELA D’ ALVA
No céu desponta
E a lua anda tonta
Com tamanho esplendor
(As pastorinhas, Braguinha e Noel Rosa, 1934)
Não se fala em outro assunto no meio político internacional há dias desde que os ganhadores foram anunciados, das eleições nos EUA, especialmente, sobre a vice-presidente da chapa do partido vencedor, os “Democratas”: Kamala Harris. Posso adiantar que em nada ou muito pouco, talvez em traços, ela e sua história se pareçam com as referências aludidas no título dessa crônica, como a protagonista de Nasce uma Estrela, – você deverá lembrar mais rapidamente do remake (2018) estrelado por Bradley Cooper (diretor) e Lady Gaga que por sinal pediu votos para os “democratas” nessas eleições na Pensilvânia. Ou lembre-se de A estrela sobe, a Leniza Máier de Marques Rebelo; ou quem não irá se lembrar de A hora da Estrela da centenária Clarice Lispector, atualmente homenageada pelas comunidades de leitores, críticos e autores (?).
Mas o fato é que essa “estrela da manhã” do dia 7/11/2020, Kamala Harris, acordou despontando como a mulher vitoriosa e mais importante do planeta ao ser eleita a primeira vice-presidente afro-indiana dos EUA. O mundo quase parou para ver e ouvir a gargalhada daquela personalidade de joging ao telefone contando a vitória para seu parceiro de chapa, o presidente eleito dos EUA, Joe Biden. E é ela que inspira essa crônica, ainda que tenha a certeza de que sua trajetória a aproxima mais de conservadores do que propriamente de uma ideologia à esquerda que muito opositores tem tentado indicar, no intuito de depreciar a vitoriosa mulher.
Os noticiários não se cansaram ainda e todos os dias as manchetes qualificam de maneira curiosa a mulher que chega ao cargo de grande poder político e discursa de branco resgatando a memória das “Sufragistas” (início do movimento deu-se em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino por Millicent Fawcett). Sem esquecermos-nos de Rita Ribera, mulher negra brasileira, primeira a votar na época no Uruguai, outro país da América Latina. No entanto, foi naquele sábado sete, por exemplo, no Brasil celebrava-se 90 anos do voto feminino.
Palavras fora do usual para não especialistas foram utilizadas e introduziram um quê de sofisticação no modo de se referir à vice-presidente eleita dos EUA : “A semiótica do terno….” (Sugiro ler a minha crônica da semana passada “Com que roupa eu vou?”) ; ou “Tudo sobre K.H.” (“tudo” mesmo? A que “tudo” se referem quando se trata de uma mulher?);ainda, os “doze fatos curiosos sobre a Kamala”(Seria uma alusão aos “doze trabalhos de Hércules, herói do imaginário infantil e masculino? Ou seria uma alusão aos “doze apóstolos”, lembrando que não havia mulheres entre eles, na última ceia pelo menos, né?); e a previsível questão : “Quem é Kamala Harris, a vice-presidente eleita?”( o que costumam dizer sobre uma mulher importante, popular ou poderosa quando a identificam? Quem ela é ou torna-se aos olhos das mídias?);ainda “ Kamala fala às mulheres”(A que mulheres? Nós, brasileiras, latino-americanas, estaríamos incluídas em algum nível nessa fala de Kamala?) ; de novo sobre a moldura que costumam encaixar uma mulher para ser referência entre outras : “Conheça o estilo da candidata à vice-presidência dos EUA”; “ Como Kamala se tornou uma máquina de arrecadação na chapa…”(Opa! Olha a coisificação, ou reificação da mulher com poder.); “Senadora criticou resposta de Trump à pandemia e disse que está ‘pronta para trabalhar” (O destaque para a coragem do enfrentamento); “kamala Harris é maior alvo de fake news…” (Esperaria algo diferente? Como se a mulher em campanha política fosse um alvo mais frágil a ser atacado) ; “Opinião: Kamala Harris é escolha corajosa de Biden”(Que concessão, hein, poderíamos pensar…); “Trump chama Kamala Harris de ‘monstro” (Aquilo que não é espelho, parece assustador, não é senhor perdedor Trump?); “Pai de Kamala Harris morou como bolsista no Brasil”(Olha a gente aí! Só faltou dizer “mamãe estou nos EUA!”); outras mais generosas, porém, sem perder de vista a importante associação à família para atrair os bons olhos de eleitores mais conservadores, talvez : “Na Jamaica, Kamala Harris descende de negros e brancos escravagistas – O pai foi prejudicado na guarda compartilhada das filhas por ser um homem negro”; tem também : “Políticos e parentes indianos de kamala Harris estão “felizes, orgulhosos” com o sucesso da ilustre vice-presidente eleita nos EUA.” ( E quem nunca? ).E muitas outras manchetes mais ou menos instigantes com relação à condição feminina, à condição de mulher negra e filha de imigrante indiano, nesse breve passeio pelas manchetes da semana em que as eleições dos EUA tomaram e invadiram nosso cotidiano, em parte como panaceia para fazer-nos esquecer de nossos problemas, em parte porque tratar do país que tem exercido o imperialismo às custas do capitalismo sobre o mundo é de fato algo para requerer reflexões.
A título de dar alguma leveza ao percurso crítico rapidamente introduzido, a título de provocação, nessa crônica sobre a ascensão de uma estrela do mundo político internacional, cabe ressaltar que na vida de Kamala há mais de um Donald que faz parte e impacta sua história: seu pai, economista que de fato estudou no Brasil por um ano, fazendo pesquisa; o Trump, seu opositor ferrenho (e ferrado perdedor) ; e o Pato Donald que não podemos esquecer fazer parte da cultura de origem de Kamala, claro. Quem não viu o personagem relacionado diretamente em suas travessuras à travessia do capitalismo liderado pelos EUA?
Mas, voltemos a falar de mulheres que são a questão da contemporaneidade para construirmos um mundo melhor, não tenho dúvidas sobre isto. Acabei de ganhar o delicioso livro Do matriarcado ao \patriarcado. Deusas-Mães primitivas. Um presente da que já considero amiga, mineira querida, Marilene Guzella Martins Lemos, Belo Horizonte,3i editora, 2020. Introduzo a novidade porque, para conhecer o momento atual, a condição da mulher hoje e os rumos possíveis que poderemos dar às vidas de mulheres, de nós, mulheres, considero ser de fundamental importância conhecer também os arquétipos, os símbolos femininos que têm perpetuado ou não a condição de submissão ou de emancipação das mulheres. O lançamento de Marilene colabora para isso ao elencar, depois de eficaz pesquisa, algumas deusas que transitam na esfera do sagrado e que têm de alguma maneira influenciado os discursos sobre as mulheres. As diversas culturas contempladas pela autora dão a ver que todas podemos estar ligadas mais ou menos, quer seja por traços, ao leque de características que cada deusa engendra. Entre poesias autorais de Marilene e sua prosa direta, também autoral, o leitor e a leitora poderão obter informações curiosas e básicas sobre o conteúdo elegido por essa mulher experiente e vivida. A certa altura, num recorte do tempo histórico, escreve Marilene Guzella: “O fortalecimento do patriarcado rebaixou as mulheres. A maternidade foi desmitificada, a mulher perdeu sua condição de mágica ou deusa. Mas, permaneceu o culto às entidades sobrenaturais com características maternas.”. Fica a dica de leitura para embasar reflexões sobre a mulher e que constitui a possibilidade de aprofundar nossas reflexões acerca da nossa condição hoje.
No tocante às eleições presidenciais dos EUA, contexto principal da personalidade do mundo político, kamala Harris, além da perplexidade ante a potência de sua candidatura na chapa Biden/Harris, disparadas nas manchetes selecionadas que rapidamente apresentei e comentei, podemos aproveitar para pensar sobre a importância dessa californiana, nascida em 1964, filha de uma indiana médica e de um jamaicano economista, a advogada, senadora no estado da Califónia e procuradora do mesmo estado eleita e opositora do governo Trump desde sempre. Uma flor. Flor no nome kamala que quer dizer “flor de Lótus”. Uma “deusa” a ser traduzida como uma Iansã? O que pode essa mulher? O que pode essa mulher-negra? O que pode essa vice-mulher-negra? Parafraseando a estrutura sintática do verso antológico de Caetano Veloso na canção Língua. O que quer e o que pode essa língua? Afinal, a função social de uma língua para um povo que a fala e usa é nada mais, nada menos, do que parte constituinte de sua alma e de sua cidadania, assim como de sua cultura manifesta. E é através da língua também que os atos discursivos se estabelecem com maior ou menor preconceito em relação a uma situação ou pessoa.
Essa questão reiterada (O que pode essa mulher vice-presidente negra?) daria uma carta pra começar a conversa com a “vice” eleita dos EUA. A começar mais ou menos assim num desses dias vindouros:
“Excelentíssima Senhora vice-presidente eleita Kamala Harris,
Estamos aqui no Brasil entusiasmadas pela sua bem vinda vitória no pleito americano. Afinal, os EUA têm o primeiro sistema democrático moderno dando exemplo a todo o mundo, e a senhora faz parte dessa história há algum tempo. Sem dúvida é uma marco para a história da Mulher em relação à trajetória da humanidade. E como à senhora bem escolheu as palavras com seu brilho nos olhos, atentas, escutamos: “Fui a primeira mulher negra ser eleita, mas não serei a última(…). Admirável vê-la aguerrida depois de uma campanha cheia de ataques ferozes à senhora, a começar pelo atual presidente dos EUA. E a parabenizamos pela conquista!
Somos do país em que seu pai veio estudar por um ano, Brasil, na nossa capital que é Brasília (distrito federal), o que a senhora deve saber, considerando a aproximação com parte de sua família. Mas ao nos perguntarmos sobre o que de fato a senhora pode fazer estando na instância máxima do poder da democracia americana, com todas as atenções e (des)afetos direcionados para a Casa Blanca e seus novos frequentadores a partir de 20 de janeiro do próximo ano por 4 anos, no mínimo. E mais, nos perguntamos se a senhora tem a dimensão exata da simbologia da conquista do cargo para nós, mulheres, mulheres negras, mulheres negras latino-americanas, mulheres (negras) brasileiras de um continente e de um país com algum destaque em noticiários internacionais, quer pelas questões contemporâneas em torno da violência urbana, quer pela questão ambiental com o “iceberg” em destaque que é o complexo amazônico (?) e não somente a Amazônia como muitos simplificam a questão ambiental de sustentabilidade do planeta.
Ressalte-se que muitas de nós somos suas admiradoras – conversei com alguma amigas – e também lutadoras cotidianamente, tanto em busca de emprego digno, como em busca do sustento de nossas famílias.
Gostaríamos de saber se a senhora sabe do alto índice de morte por violência das mulheres negras pra falar do Brasil, somente? Que candidatas e políticas em geral vivem ameaçadas e algumas chegam a ser executadas, como foi o caso da vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em 14 de março de 2018, Marielle Franco, o que esperamos que a senhora tenha alguma ciência e saiba da gravidade, posto que é um caso ainda sem solução a contento, pois o mandante do crime ainda não foi desmascarado.
Dentre as inúmeras mazelas que os povos passam, a pobreza e a desigualdade socioeconômica transformaram a realidade das famílias brasileiras, por exemplo, de maneira que hoje muitas das mulheres são o que chamamos aqui de “cabeça” das famílias, no tocante à renda e à produtividade que sustentam as famílias. Isso também é responsável em parte pela visibilidade a que tem sido dada ao aumento da violência contra as mulheres no âmbito doméstico. Violência de toda ordem, simbólica e física, a meninas e a mães, mulheres em geral. Claro, a pandemia em curso também é responsável pelo aumento da violência doméstica, não bastasse a crueldade da doença em si ao abreviar vidas, também vidas negras em maior índice.
O “Instituto Marielle Franco”, criado pela família da vereadora assassinada a que me referi há pouco, produziu uma pesquisa relevante sobre a condição da mulher no que se refere à violência e os números são surpreendentes e desde já sugiro que a senhora tenha acesso a tais dados para compreender um pouco da realidade das mulheres latinas, no caso, as brasileiras.
Está disponível em : https://www.violenciapolitica.org/
Afora o recorte feito do mapa da violência (IMF) apresentando os resultados iniciais de relevante pesquisa, como ia lhe noticiando, considero que a “flor de lótus” acima como imagem sugerida ao elencar o conjunto das categorias que foram utilizadas para identificar os dados, é uma mandala a ser divulgada e discutida amplamente por brasileiros, brasileiras e toda a comunidade internacional preocupada com as questões de violência nas esferas de gênero, raça, classe econômica, institucional, simbólica e física, enfim, com os direitos humanos (DH).
Senhora Kamala Harris, em absoluto trata-se de querer transferir qualquer responsabilidade dos brasileiros e das brasileiras pela conquista de uma sociedade mais justa e com igualdade de direitos para as mulheres para os EUA e, no caso, para o seu mandato junto ao excelentíssimo senhor Biden, mas trata-se de querer situar o espectro do poder americano para além do imperialismo conhecido, exercido e imposto amplamente por séculos a outros povos e a outras culturas. Por isso, torna-se de fundamental importância sabermos, enquanto brasileiras, especialmente, o que a senhora de fato pretende afetar e impactar em seu governo, ao liderar alguns setores da presidência americana nos próximos anos, considerando as realidades tão diversas entre os povos mais pobres e ao mesmo tempo tão ricos culturalmente, como é o caso dos continentes latino-americano e africano, que é o lugar de onde posso sublinhar minhas dúvidas e reflexões, regiões, inclusive, onde temos falantes da língua portuguesa, como deve saber, numa breve visada sobre o mapa linguístico geográfico do mundo.
Assim, parafraseando a canção “Língua” de nosso artista, senão maior, um dos maiores poetas e compositores “pop” da nossa música popular brasileira (MPB),Caetano Veloso, ao destacar a observação do seu perfil amplamente divulgado em mídias nacionais e internacionais como “pop”. Perfil bastante favorável, veiculando uma imagem em que a música, o ritmo e a dança a colocaram como admiradora de salsa, por exemplo, com um “requebrado” das cadeiras (expressão que usamos por aqui no Brasil, onde falamos a língua portuguesa, para indicar o “molejo” de uma mulher no bailado de seu gosto). Desculpe alimentar esse diálogo inicial com peculiaridades da realidade cultural brasileira, entretanto, não poderia ser de outra forma, já que minha língua, minha cultura estão tão entrenhadas em minhas ins- e aspirações.
Então diante da canção :
Deixo-a com questão maior nesse momento inicial de reflexões : “O que quer e o que pode essa língua?”, diz a canção brasileira, um rap bem afim ao tempo em que “canto-falamos”. Para além e acompanhada da canção pergunto-lhe: O que quer e o que pode essa mulher afro-indiana na ascendência que hoje está preste a assumir a vice-presidência da considerada a maior potência mundial que seja inclusiva no que concerne às mulheres latino-americanas, em especial, as mulheres brasileiras? Poderemos esperançar alguma iniciativa na direção da solidariedade e da cooperação para com as mulheres brasileiras para além do efeito do “exemplo”?
Despeço-me saudando os novos tempos que esperamos estarem se instaurando a partir de sua presença na Casa Branca com olhares para e pelas mulheres do mundo, numa perspectiva de constelações a iluminarem os céus da política, da cultura e de vidas pelo mundo.
Angeli Rose (professora, escritora e coordenadora do coletivo cultural MULHERES ARTISTAS)”.
Caro leitor, cara leitora, achei que essa iniciativa leva-nos a prestar atenção ao que nos parece importante e desimportante em nosso cotidiano brasileiro que tem entre várias preocupações, como o desemprego, a qualidade de vida, a justiça social, o desrespeito com as mulheres que ganham em geral até 40% a menos que os homens para ocuparem os mesmos cargos, ou aquelas que, sendo negras, ainda acumulam perdas em torno de menos 20% que suas companheiras brancas em seus salários, somente por serem negras.
O que podemos com nossa língua? O que queremos com nossas vozes ante tais realidades?
Prepare-se, porque nossas eleições municipais estão aí e certamente você já poderá mudar essa realidade, ao menos parte dela, prestando atenção à representatividade concreta de mulheres candidatas. Somos 51% do eleitorado cadastrado em idade de voto obrigatório, nós, mulheres! Vamos corroborar com o preconceito alimentado pelo machismo de que “mulher não vota em mulher”? Ou vamos ingenuamente pensar que basta votar em mulher e a consciência estará em paz? É você, leitora, que convoco a refletir antes de votar, independente da idade limite. Se tiver saúde e disposição vote. Saia com sua máscara e devidamente protegida para votar exercer esse direito que chegou a custar a vida de algumas sufragistas e mulheres determinadas em conquistar uma vida digna e mais respeitada para as mulheres, eu e você ,por exemplo, que hoje podemos exercer esse direito do voto em território nacional para o pleito municipal que se apresenta essa semana.
O COLETIVO MULHERES ARTISTAS que idealizei e coordeno com outras colaboradoras lançou a campanha MULHER VOTA EM MULHER – REPRESENTATIVIDADE CONCRETA. Aliado a isso promovemos o projeto MULHERES ARTISTAS NA JANELA com a série Mulheres e Política: desafios e propostas que consistia em lives semanais com (4) convidadas e mediadoras em que a condição da mulher na contemporaneidade era pensada através das falas das mulheres e da audiência. Vai lá no canal do youtube “coletivo mulheres artistas” [https://www.youtube.com/channel/UCmAD-mSusABKN_zDH_wG1tQ/videos ] e assista à iniciativa. Poderá se surpreender com o nível de excelência das candidatas que participaram como convidadas do “coletivo”, independentemente de sua cidade ter sido contemplada ou não no período de 3/10 a 7/11.
Aproveito para incluir a iniciativa da mineira, Brenda Marques, também colaboradora do CMA, pra quem é de Minas Gerais, o projeto “Minas Viva”[ https://www.facebook.com/minasvivas/?tn=kK-R ]. Então, que tal repensar a extensão do poder do seu voto, (e-)leitora? E para você que está por esse mundo digital e não vive essa realidade brasileira imediata, ficam as provocações reflexivas sobre a ascensão de uma “estrela” que sobre ao céu da política internacional com a sua hora reafirmada com a vitória e fazendo nascer esperança em outras estrelas, igualmente luminosas entre os povos.
Boa semana para você! Já começo a sentir saudades de estar com vocês, leitores, leitoras, nessa nossa convivência semanal, ainda que virtual…
Angeli Rose é carioca, geminiana, professora, pesquisadora e idealizadora, coordenadora do Coletivo Mulheres Artistas e colunista semanal no JCB, através do convênio com a AMBA, academia da qual é membro entre outras nacionais e internacionais. Atualmente, além do “coletivo”, dedica-se ao segundo Estágio pós-doutoral em Linguística Aplicada na faculdade de Letras da centenária UFRJ. Não é candidata a nada, porém, é mulher, parda, cidadã do mundo, brasileira, que acredita no “direito à literatura” como um direito fundamental e social para o desenvolvimento de uma cidadania com qualidade de vida melhor para todos. https://angelirose.recantodasletras.com.br/
https://www.facebook.com/capitu33/
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/angeli_rose.html
http://lattes.cnpq.br/4872899612204008
Excelente texto. Parabéns
Parabéns escritora Angeli!!!
Sempre trazendo uma boa reflexão. Trazer à memória fatos relevantes e de grande valia para o contexto atual; é o màximo!!!
Querida Valeria,muito obrigada por sua leitura.Sigamos juntas!
Saudações literárias!