Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 28/12/2020 às 11hs01mins
A gestão do governo Bolsonaro, até o presente momento, vem se mostrando absurdamente onerosa aos cofres públicos, pois, segundo prestação de contas, o presidente gastou, em média, R$ 672,1 mil por mês no cartão corporativo da presidência, somente neste ano, segundo informações oficiais do Portal da Transparência. O sistema reúne informações de 2013 a 2020 e tem valores corrigidos pela inflação de cada período.
O índice representa uma elevada alta de 51,7% em comparação com os gastos do governo Temer (MDB) e 2,6% menor em relação às despesas da presidente Dilma Rousseff (PT).
Reportagem publicada nesse domingo pela Folha de S. Paulo mostra que, até novembro deste ano, Jair Bolsonaro gastou R$ 7,86 milhões. No ano passado, as despesas totalizaram a quantia próxima de R$ 7,6 milhões.
No início de 2020, Bolsonaro justificou que teve um alto gasto em fevereiro (R$ 1,9 milhão) para custear a transferência de passageiros que estavam retidos em Wuhan, na China. Naquela ocasião, aquela cidade registrou os primeiros casos de Covid-19 no mundo.
Com a exceção da medida, ainda assim Jair Bolsonaro utilizou outros R$ 640 mil mensais no cartão. O Palácio do Planalto informou que a maior parte dos gastos do cartão refere-se a custos de viagens pelo país, além de viagens internacionais.
Há também explicações de desembolso de valores para realização de eventos e manutenção da estrutura do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
Os três últimos presidentes tiveram de obedecer as mesmas regras de utilização do cartão estabelecidas por Lula durante seu mandato em 2008.