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Na Rússia, foragido assume ataque ao Porta dos Fundos e se diz perseguido político

Por Jornal Clarín Brasil 03/01/2020 às 19h58min

O economista e empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, 41 anos, filiado ao PSL, foragido na Rússia, assumiu nesta sexta-feira (3) a autoria do ataque à bombas caseiras à sede da produtora de vídeos do Porta dos Fundos, perpetrado na véspera do Natal, no Rio de Janeiro. 

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O especial do Porta dos fundos foi o motivador dos ataques

Em solo russo, Eduardo concedeu uma longa entrevista ao ‘Projeto Colabora’, quando afirmou que vai pedir asilo político, para onde fugiu no dia 29 de dezembro, e onde tem uma mulher e um filho. O seu nome foi incluído na lista de procurados da Interpol. “Eu sou o candidato típico (ao asilo). Mas a decisão é política. Se não houver interesse político eles não me não me asilam”, disse. 

Ele se gabou de ser “conectado” e por isso ter sido avisado a tempo sobre o mandado de prisão e fugido antes de ser preso: “Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país.

Fauzi, que tem passagem de volta para o Brasil marcada para o dia 29 de janeiro, informou que as motivações foram políticas. “O ato não foi motivado por qualquer razão eleitoral ou financeira, como está evidente”, disse ele, se referindo aos R$ 139 mil apreendidos pela polícia em um de seus endereços. 

Eduardo Fauzi foi questionado sobre o fato de ter chamado os atores do grupo humorístico Porta dos Fundos de “bandidos” por conta do especial de Natal, enquanto ele possui 20 anotações criminais, segundo a Polícia Civil, incluindo suspeita de envolvimento com milicianos.  “Eu fui rigorosamente investigado por associação miliciana durante anos a fio e nunca se provou nada contra mim. 

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Fauzi é também o agressor de Alex Costa, que aparece em vídeo viralizado em redes sociais

[…] A minha única condenação é pelo episódio da agressão contra o então secretário de Ordem Pública, Alex Costa. Fora este, eu não tenho nenhum outro processo criminal conta mim. Nenhum. Nada. Zero. A anotação nos termos da Lei Maria da Penha se tratou de uma discussão pelo telefone que foi lido pela delegada plantonista como ameaça. Nunca houve agressão física.”, afirmou, falando, em seguida, que “Tudo o que a grande mídia disser contra mim é apenas propaganda contra um pensador dissidente e potencialmente questionador”. 

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