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O inimigo é nosso, de nós todos – E ele é cego, surdo, mudo, não tem consciência e ama a idiotice

A batalha do século é contra um inimigo transnacional, sem etnia, sem classe social, e silenciosamente sem escrúpulo

Por Nilson A. B. Santos – Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 23/12/2020 às 12hs40mins

O fim de ano e suas festividades chegaram, como muitos, terráqueos (é bom radicalizar na abrangência geográfica), estou também profundamente preocupado sobre como o mundo vai enfrentar esses próximos meses. Alguns negacionistas podem até zombar, e dizer que muitos estão morrendo de medo fantasma do COVID-19, que insiste em permanecer nas mídias quotidianas, e por mais que neguem, ele, o vírus, está à espreita, nas praças, ônibus, praias, metrôs, e principalmente nos leitos de hospitais, o último front de resistência, onde a luta é acirrada, pois é ali o limiar e também onde com ferocidade sem igual, o Covid-19 tem ditado as rotinas e tentado determinar quem vive e quem morre.

COVID-19 success stories from the field: Iran, Pakistan, Afghanistan and  Morocco – Hemophilia World News
Centro de hemofílicos tratando pacientes infectados pelo Covid-19 no Iran – Imagem: CFW Iran

Aqui no Brasil, caminhamos à passos largos para os 200.00 mortos, vitimados por uma doença que muitos insistem dizer, ser “política”, ou imaginária. Lidar com esses “iludidos, tem sido outro problema, pois, eles estão também infectados pelo vírus da idiotice, e ao invés de ajudarem, atrapalham e boicotam a toda e qualquer tentativa de vencermos essa batalha.

E o pior? Não há nenhum sinal de que o COVID-19 esteja diminuindo, e mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo já perderam suas vidas, sem contar os outros milhões e milhões, que foram infectados, se recuperaram, mas que em grande parte ficaram sequelados por esse vírus com características quase alienígenas. Há registros de episódios de sofrimento mental, diminuição da capacidade respiratória persistente, e muitos outros males até então não catalogados pelos serviços de saúde, ou seja, uma catástrofe, durante e pós infecção por essa moléstia.  E para piorar mais ainda, o vírus é mutante, como temos visto no caso do agora isolado do mundo Reino Unido, onde ele já se apresenta com sua nova identidade, também mortífera.

Tanzania tramples digital rights in fight against COVID-19 - IFEX
Na Tanzania, costumes foram adaptados e a população se resguardou

Com o aumento das taxas de infecção diárias, e agora o comunicado da nova cepa do vírus (registrados no Reino Unido), que segundo cientistas, é mais agressiva também entre crianças, todos nós, os cidadãos do mundo, devemos ter consciência, exercitar o bom senso, esquecermos teorias de conspiração, e procurar despolitizar essa pandemia: O COVID-19 não é uma farsa e não é uma questão de ordem partidária. Esse vírus não afeta somente esquerda ou direita, pretos ou brancos, indígenas ou pecuaristas, ricos ou pobres, de maneira diferente um dos outros, ela atinge quem tem pulmão, e que seja, principalmente humano, sem perguntar se tem sangue azul, ou vermelho. Todos nós estamos igualmente sob risco de morte, dolorosa, solitária, sofrida e angustiante. E não se enganem, um membro da família, independentemente de suas ideologias, pode muito bem contrair o vírus de seu amigo esquerdista em algum bar, ou manifestação tumultuada e contaminar seu pai direitista e conservador lá no sítio, onde o inocente velhinho jubila por haver trabalhado a vida inteira e no momento de aproveitar o restante de vida, tenha que ser sepultado em um saco preto, usando somente uma “fralda” hospitalar, sem direito à despedida, honrosa, humana e digna, tal como ele merece.

Tanzania reports 2 new confirmed COVID-19 cases - People Daily

O COVID-19 é um assassino silencioso e oportunista, e não ama a ninguém, mata igualmente a todos, e somente respeita quem o respeita também, se precavendo e evitando ao máximo o contato com ele e seus espinhos. Nós devemos todos os seres-humanos, trabalhar juntos para retardar sua disseminação desse vírus e proteger-nos e aos nossos entes queridos, em escala micro ou macro. Precisamos abandonar nessa hora, nossas rusgas e diferenças de fanatismo partidário, étnicos ou social, e aceitar essa desafiadora realidade juntos para que possamos fazer todo o possível para que as coisas voltem ao normal para que voltemos a desfrutar da sensação de no mínimo temos o controle sobre nossas vidas. Atentem-se para o termo “sensação” aplicado na escrita (meditem sobre isso).

As diferenças são muitas, e não exista unanimidade racional e positiva, e ainda que nem todos concordem sobre qual seja a melhor maneira de conseguir um retorno à normalidade, se trabalharmos juntos para o bem comum, podemos vencer esse vírus e avançar em nossas agendas pessoais. Todos nós devemos fazer a nossa parte, e no mínimo praticar o distanciamento social, o uso de máscaras e a lavagem das mãos, medidas simples de higiene e bom-senso, baseadas na ciência que comprovadamente retardam a disseminação do vírus.

Eu, Nilson “Apollo Belmiro” Santos, neste espaço que me é concedido expressar minha opinião, e anseios, peço encarecidamente a todos que estejam lendo essa coluna; NÃO BRINQUEM COM O VÍRUS, policiem-se, e ouçam as autoridades sanitárias, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS!

Pensem em seus avós, tios, mães e pais, além de seus colegas, que estão mais vulneráveis do que você…  A economia se recupera, patrimônio e projetos se reconstroem e se refazem, mas a vida… A VIDA É SÓ UMA.  A sua e a daqueles que você ama.

CUIDE-SE, E SEJA PACIENTE, ATÉ VENCERMOS ESSA BATALHA!

Nilson “Apollo Belmiro” Santos

https://www.funeralexpress.com.br/

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