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Aplicando o princípio da reciprocidade e auto-respeito, China expulsa diplomata canadense em Xangai

“A China decide declarar Jennifer Lynn Lalonde, cônsul do Consulado Geral do Canadá em Xangai, persona non grata”, afirma um comunicado divulgado pelo ministério das Relações Exteriores de Pequim.

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 09/05/23

A China anunciou nesta terça-feira (9) a expulsão do cônsul do Canadá em Xangai, uma medida recíproca depois que Ottawa expulsou um diplomata chinês acusado de tentar intimidar um deputado canadense que criticou o governo de Pequim.

“A China decide declarar Jennifer Lynn Lalonde, cônsul do Consulado Geral do Canadá em Xangai, persona non grata”, afirma um comunicado divulgado pelo ministério das Relações Exteriores de Pequim.

A nota informa que ela recebeu uma solicitação para “deixar a China até 13 de maio”.

Ciente das tensões diplomáticas advindas das ações de seu governo, o deputado canadense Michael Chong e sua família, que vivem em Hong Kong, tiveram receios pelas críticas ao governo de Pequim.

O jornal The Globe and Mail afirmou na semana passada que a agência de inteligência da China havia planejado garantir contra Chong e seus familiares em Hong Kong depois que o deputado votou, em fevereiro de 2021, uma moção que condenava as ações de Pequim na região de Xinjiang como genocídio contra a minoria uigur.

O objetivo, segundo os canadenses, era “era dar uma lição no deputado e dissuadir outros parlamentares de adotar posturas consideradas anti-China”, afirma um documento do Serviço de Inteligência e Segurança Canadense (CSIS).

A China por sua vez, se defendeu, e denunciou o que chamou de “calúnias e difamações infundadas” por parte do Canadá, que segue a cartilha ocidental de tentar criar instabilidades a administração chinesa no cenário mundial.

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