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Espião virtual do Governo – Por Paulo Siuves

Espião virtual do Governo

Parecia um vírus de computador, mas estava no celular de qualquer pessoa que ousasse baixar o tal aplicativo, isso adicionou uma complicação à ideia simples que tínhamos sobre a situação.

– Eu que não baixo esse aplicativo espião! – diziam os republissistas.

Foram meses de trabalho de uma equipe do governo para desenvolver a tecnologia que possibilitaria ao cidadão interessados em baixar aquele “app”, visualizar as interatividades realizadas nos pontos de cuidado da saúde individual e acompanhar o seu histórico no Sistema de Saúde Unificado do governo. Porém, uma luz vermelha passou a ficar acesa constantemente nos dispositivos, e as pessoas passaram a ser vigiadas, viram sua privacidade reduzida a um preocupante estado de “zero”.

– O tal aplicativo faz o trabalho de arapongagem e não é necessário obter permissão dos pais ou tutores para que todos os passos das pessoas sejam registrados em um local específico. – Era o que diziam as mensagens nas diversas plataformas das redes sociais.

Pairava a nuvem densa da dúvida, incertezas flutuando no ar sobre se, ao desinstalar o aplicativo, a privacidade voltaria a reinar, mas, uma vez concedida a permissão para coleta de dados pelo dispositivo, aquele tal programa daninho ficaria permanentemente infiltrado, agindo sorrateiramente, sem o conhecimento dos respectivos proprietários.

O problema era que o verdadeiro vírus estava corroendo as mentes das pessoas sem que ninguém se desse conta, e o medo brotava como pequenos Dentes-De-Leão deixando a ansiedade ao vento, enquanto as mazelas da desinformação eram divulgadas com o claro objetivo de induzir em erro.

O problema era que o verdadeiro vírus estava corroendo as mentes das pessoas imperceptivelmente, sem que houvesse uma real consciência coletiva. e o medo brotava como pequenos Dentes-de-Leão, soltos ao vento, espalhando a ansiedade na atmosfera. Enquanto isso, as mazelas da desinformação eram divulgadas com o claro objetivo de desorientar e induzir ao erro.

Por Paulo Siuves

Paulo Siuves nasceu em julho de 1971 na cidade de Contagem, Minas Gerais, e é bacharel em Letras pela UFMG. Além disso, ele é autor de dois livros e organizador de coletâneas. Atua como servidor público municipal e faz parte da Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte. Paulo Siuves é colunista nos jornais; Jornal Clarin Brasil e Cultural Rol. Ele possui um Ph.I. em Filosofia Universal e um Dr.H.C. em literatura. Paulo Siuves é ex-presidente e membro fundador da Academia Mineira de Belas Artes (AMBA) e também é membro da Academia de Letras do Brasil nas seccionais Suíça, Minas Gerais (RMBH) e Campos dos Goytacazes/RJ, além de pertencer a muitas outras academias.

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Jornal Clarín Brasil – JCB News, sendo elas de inteira responsabilidade e posicionamento dos autores”

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