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Independência da República Togolesa é comemorada no Brasil colorindo o prédio da Fiesp na avenida mais importante do país

As cores e símbolos do Togo brilharam no edifício sede da FIESP, que é um dos principais marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo e centro econômico do Brasil

Foi comemorado, neste último sábado (27), o Dia da Independência da República Togolesa. 

Por se tratar de um país irmão do Brasil, como se vê até mesmo pelas cores das bandeiras, que ressaltam os vívidos verde/amarelo, a data não passou despercebida no Brasil, e quem circulou pela avenida Paulista, que é considerada um dos principais centros financeiros da cidade, e do país, por onde transita e abriga escritórios dos maiores responsáveis por grande parte do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, além dos inúmeros atrativos turísticos, que concedem ao logradouro a posição de referencial geográfico de centralidade cultural e de entretenimento, viu a linda homenagem ao país africano.

As cores do Togo brilharam no edifício sede da FIESP, que é um dos principais marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo e centro econômico do Brasil, imagem do edifício se destaca cotidianamente nas primeiras páginas de jornais do país inteiro, fazendo do endereço uma das principais atrações da Avenida Paulista, não só por conta do seu formato de pirâmidal, mas sim, por sua importância nas grandes decisões que se tomam na condução da economia brasileira, que hoje ocupa a 9ª posição dentre os mais ricos do mundo, porém, já com previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que divulgou novas projeções que colocam o Brasil como a 8ª maior economia global ainda neste ano de 2024

A homenagem ao país irmão, foi idealizada e executada através do empenho do renomado internacionalista togolês, radicado no Brasil, e apaixonado por suas raízes e seu povo, o renomado Sr. Kossi Telou, que convidou representantes do Consulado Honorário do país em São Paulo, representado pela pessoa Cônsul honorário do Togo no estado, Dr. Nelson Levy,  e  também contou com a participação de autoridades do estado de São Paulo, como a pessoa do ex-prefeito de Franco da Rocha e atual Deputado Estadual, Maurici, assim como demais as autoridades da Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP).

O idealizador do marcante evento, agradeceu a Presidência e a equipe de apoio da FIESP e todos os departamentos que se empenharam no auxílio da realização do ato equipe, e em especial ao Sr. Rodrigo Andrade, as Sra. Luana Castro Mira, Sra. Eliana Garcia, ambos da FIESP. Sem esquecer também do grande contributo da Associação Ítalo-brasileira, em especial a Sra. Rita Guarino do Consulado da Itália, que auxiliou na materialização do projeto.

O Sr. Kossi Telou, em recente encontro com o governador Tarcísio Gomes de Freitas, por ocasião da tradicional Confraternização Diplomática, realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, em dezembro/23 – Imagem: JCB News

O Sr. Kossi Telou, vive há mais de 10 anos no Brasil, possui graduação em Relações Internacionais pela Universidade Paulista Campinas, Diplomado pela ADESG de São Paulo em inteligência, traz em seu vasto currículo a experiência de haver servido ao seu país, no Consulado Honorário da República do Togo em São Paulo onde ocupou diferentes cargos: chefe de Gabinete, assessor Econômico e político; Servido também as organizações internacionais como a Cáritas Brasileira onde desempenhou as funções de agente de proteção as pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social, principalmente os estrangeiros de todas as nacionalidades recém chegados ao Brasil, já que o mesmo, possui a capacidade de se comunicar com falantes de idiomas diversos, como poliglota, dominando fluentemente, o francês, português, inglês e um pouco de espanhol, além de várias línguas maternas de seu país de origem, o Togo.

O Sr Kossi Telou, tem experiência na área de Relações Internacionais, com ênfase em Diplomacia econômica, Diplomacia Comercial, Diplomacia Cultural, Paradiplomacia, Relações Institucionais, Direitos Humanos, Direito Internacional Humanitário.

Atualmente vem atuando junto ao Escritório Comercial da Embaixada da Malásia em São Paulo, onde desempenha a importante função de Assessor Econômico e Comercial, ou seja, encarregado de promover a inserção econômica e comercial da Malásia na sua juridição territorial que se estende sobre o Brasil, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, na América Latina. Hoje é um nômade Internacionalista de formação e de atuação no aparato diplomático da Malásia na América Latina especialmente no Brasil.

O TOGO

Dos séculos XI ao XVI, vários grupos étnicos colonizaram a região do Togo. Dos séculos XVI ao XVIII, a região costeira tornou-se um importante centro comercial de escravizados, e a região circundante ganhou o nome de “Costa dos Escravos”. Em 1884, a Alemanha declarou uma região, que incluía o atual Togo, como um protetorado chamado Togolândia. Após a Primeira Guerra Mundial, o domínio colonial sobre o Togo foi transferido para a França. A Togolândia francesa tornou-se Togo após a independência em 1960. O general Eyadema Gnassingbe, após o governo de Sylvanus Olympio, um político africano com ascendência brasileira, foi empossado como governante militar em 1967, e governou o Togo durante quase quatro décadas. Após eleições multipartidárias instituídas no início da década de 1990, o país continuou sendo governado pelo Presidente Eyadema Gnassinbe, cujo partido Rally do Povo Togolês (RPT) encontra-se em alternâncias de poder desde 1967 e em páreo pelo seu sucessor, a União para a República.

O presidente Faure Gnassingbe participando do desfile da Independência do Togo no último 27 de abril na capital Lomé – Imagens: Reprodução

Após a morte de Eyadema Gnassinbe, em Fevereiro de 2005, assumiu a direção do país, por indicação, o filho do ex-presidente, Faure Gnassingbe, e sua eleição formal aconteceu dois meses depois. O Togo realizou as suas primeiras eleições legislativas relativamente livres e justas em Outubro de 2007. Desde então, o Presidente GNASSINGBE iniciou o país num caminho gradual para a reforma democrática. O Togo realizou múltiplas eleições presidenciais e legislativas e, em 2019, realizou as suas primeiras eleições locais em 32 anos. Apesar desses movimentos positivos, a reconciliação política avança gradativamente, com alguns registros de manifestações, presentes em quaisquer democracia.

O Togo é um país costeiro da África Ocidental, e Togo faz fronteira com Gana, Benin e Burkina Faso e tem cerca de 8,5 milhões de habitantes. O Togo vem realizando progressos significativos no seu desenvolvimento econômico como centro logístico e comercial para a sub-região. De acordo com o último relatório do Banco Mundial “Mulheres, Empresas e Direito”, o país também é classificado como o principal reformador africano em termos de leis para a defesa dos direitos das mulheres, um exemplo regional.

Além disso, o Togo tem o Índice de Capital Humano (HCI) mais elevado da UEMOA.

Contudo, o país enfrenta um grande desafio para aumentar a geração de riquezas entre seus cidadão os níveis de suas necessidade são duas vezes mais elevados nas zonas rurais (58,8%) do que nas zonas urbanas (26,5%). Isto é causado pela concentração do crescimento econômico em setores modernos e pela carência de acessos a serviços de qualidade. A necessidade de investimentos se mostra maior nos agregados familiares chefiados por mulheres (45,7%) do que nos agregados familiares chefiados por homens (45,2%). E as mulheres, embora estejam se desenvolvendo nesses últimos anos, continuam ainda vulneráveis ​​devido às menores oportunidades econômicas, de educação e de cuidados de saúde.

Composição étnica

No Togo convivem harmoniosamente cerca de 37 grupos étnicos, que se dividem na seguinte proporcionalidade;

Adja-Ewe/Mina 42,4%, Kabye/Tem 25,9%, Para-Gourma/Akan 17,1%, Akposso/Akebu 4,1%, Ana-Ife 3,2%, outros togoleses 1,7%, estrangeiros 5,2%, sem resposta 0,4% (2013- 14 est.)

Contexto político

Durante vários anos, o cenário político do Togo foi dominado pelo partido no poder, Union pour la République (UNIR), que detém 59 assentos (de 91) no Parlamento. O governo é liderado pela primeira-ministra Victoire Tomegah Dogbe, que chefia um gabinete de 33 membros. 

Em 25 de março de 2024, os legisladores deram um passo importante ao adotar uma nova constituição que prevê a transição de um sistema semipresidencialista para um sistema parlamentar. De acordo com o novo texto, o Presidente da República terá poderes cerimoniais e será nomeado pelo Parlamento para um mandato único de 6 anos. A governação da nação será confiada ao Presidente do Conselho, uma função recentemente estabelecida atribuída ao líder do partido maioritário na Assembleia. Esta pessoa terá um mandato de seis anos e será nomeada pela Assembleia Nacional. Como chefe de governo, o Presidente do Conselho orienta a política nacional e nomeia funcionários civis e militares. 

Em destaques, o atual presidente do Togo, Faure Gnassingbe em saudação a Primeira-Ministra, Sra.Victoire Tomegah Dogbe, que figura uma importante representação feminina na inclusão das mulheres do Togo – Imagem: Reprodução

A nova lei marcará a entrada do Togo na sua Quinta República. Novas eleições legislativas e regionais estão marcadas para 20 de abril de 2024. 

Situação econômica 

As necessidades substanciais de financiamento num contexto de condições de financiamento mais restritivas incentivaram as autoridades a iniciar medidas de consolidação para reduzir o déficit para 3% do PIB até 2025, implementando ao mesmo tempo um programa de emergência para fazer face aos riscos crescentes de fragilidade na região de Savanes, no norte. 

A nível setorial, a atividade industrial apresentou sinais de recuperação em 2023, após um início de ano fraco, com contribuições positivas dos setores mineiro, elétrico e industrial. Na agricultura, as condições meteorológicas foram propícias a uma boa colheita para a época 2023-2024. 

O crescimento manteve-se robusto em 2023, numa estimativa de 5,4%, e deverá abrandar ligeiramente em 2024, para 5,1%, sob o impacto dos esforços de consolidação orçamental, da fraca procura externa e da incerteza regional. As diferenças sociais deverão diminuir gradualmente em 2024 e 2025, e mais substancialmente em 2026, para 36,1%, em comparação com 42,4% em 2023. Os riscos de instabilidade regional, turbulência financeira e choques climáticos mais frequentes exigem reformas para acelerar o crescimento, a resiliência e redução da dívida pública.

Em 2022, o Togo era a economia número 147 do mundo em termos de PIB (dólares correntes), o número 128 nas exportações totais, o número 89 nas importações totais, a economia número 171 em termos de PIB per capita (dólares correntes ) e a 105ª economia mais complexa de acordo com o Índice de Complexidade Econômica (ICE).

EXPORTAÇÕES

As principais exportações do Togo são ouro ($ 1,18 bilhão), petróleo refinado ($ 1,07 bilhão), fosfatos de cálcio ($ 434 milhões), soja ($ 234 milhões) e eletricidade ($ 105 milhões), exportando principalmente para os Emirados Árabes Unidos ($ 1,19 bilhão), Índia ($ 511 milhões), Costa do Marfim ($ 474 milhões), África do Sul ($ 271 milhões) e Burkina Faso ($ 249 milhões).

O porto de Lomé, devido a sua localização e modernos aparelhamentos, faz do país entrada e saída estratégica do continente africanos para a Europa, Brasil e Estados Unidos – Imagem: Reprodução

IMPORTAÇÕES

As principais importações do Togo são petróleo refinado ($ 10,5 bilhões), petróleo bruto ($ 594 milhões), motocicletas e bicicletas ($ 497 milhões), arroz ($ 375 milhões) e óleo de palma ($ 343 milhões), importando principalmente da Índia ($ 5,43 bilhões), China ($ 2,94 bilhões), Coreia do Sul ($ 2,36 bilhões), Nigéria ($ 750 milhões) e Taipei Chinês ($ 665 milhões).

Os avanços do Togo são notórios, e de dificil esquecimento, já que seu ilustre filho em solo brasileiro, o Sr. Kossi Telou, faz questão de apontar as virtudes e potenciais da terra em que nasceu, estando ele em qualquer círculo em que transite, já que o mesmo vem se destacando há anos por sua atuação em relações internacionais desde quando desembarcou no país que elegeu para desempenhar seus talentos na sublime arte da diplomacia e negóciações que envolvam os diversos países do mundo.

Que em 2025 possamos nos unir ainda mais para construímos mais pontes humanamente transformadoras.

Kossi Telou
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