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País com mais de 12 milhões de desempregados e presidente pretende contratar militares de reserva e remunera-los com 30% à mais para realizarem mutirão do INNS – O que explica isso?

Por Jornal Clarín Brasil 15/01/2020 13h12min

Jair Bolsonaro repetiu nesta quarta-feira (15) que a ideia do governo é convidar militares para participarem de mutirão para “diminuir essa fila enorme que está no INSS”. Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a contratação de militares da reserva é uma medida encontrada pelo governo para reduzir fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020.

“NÃO É CONVOCAR, É CONVIDAR”

“Não é convocar. Eles não são obrigados a aceitarem o convite para trabalhar ganhando 30% dos seus proventos. Não tem qualquer encargo trabalhista, não tem nada. É muito simples. A primeira ideia é realmente convidar os militares a participarem desse mutirão para a gente diminuir essa fila enorme que está no INSS”, disse Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada.

Esperamos contratar até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para este serviço. Bolsonaro disse que gostaria de publicar já nesta quarta-feira(15) o decreto para encaminhar as contratações, mas que ainda está discutindo o texto do decreto.

“Lógico que tem de ter um treinamento antes (aos militares). Se aprovado, trabalharão quase como um atendente. Juntar papelada, orientar, esse trabalho aí”, disse Jair Bolsonaro.

Os militares da reserva contratados temporariamente para essa função receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, pago pelo próprio INSS. O custo estimado pelo governo é de R$ 14,5 milhões ao mês durante nove meses – ao todo, um gasto de R$ 130,5 milhões.

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Existem milhões de pais e mães de famílias desempregados e capazes de realizarem esse trabalho temporário.

Esquece o presidente que existem milhões de pais e mães de famílias sem nenhuma renda no país que não gera empregos e não apresentam soluções para este alarmente e persistente problema.

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